Encontra-se disponível, para descarregar, uma compilação de trabalhos, realizados pelos formandos da edição deste ano, em:
terça-feira, 1 de julho de 2008
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Paul do Boquilobo
A área apresenta várias valas, formando uma intrincada malha que, em conjunto com o rio Almonda, confere à área uma elevada variação do nível da água ao longo do ano. Nas zonas mais interiores, alagadas na maior parte do ano, existem
extensas galerias de freixos (Fraxinus angustifolia) e salgueiros (Salix alba e Salix atrocinerea). Nas zonas mais encharcadas destaca-se o golfão-branco (Nymphaea alba), a espadana (Sparganium erectum) e, numa área diminuta, o caniço (Phragmites australis) e o bunho (Scirpus lacustris).
Desde há muito tempo, esta zona húmida tem sido um importante depósito de aluvião da bacia do Tejo, representando uma fonte de riqueza da região, nomeadamente pela prática de actividades agrícolas.
O Paul do Boquilobo alberga uma importante colónia de garças: a garça-boieira (Bubulcus ibis), a garça-branca (Egretta garzetta), o goraz (Nycti
corax nycticorax), que na época de nidificação, Março a Junho, atinge o número de alguns milhares de indivíduos. Outras espécies que nidificam em menor número são a garça-vermelha (Ardea purpurea) e espécies ameaçadas em Portugal, como o garçote (Ixobrychus minutus) e o papa-ratos (Ardeola ralloides). Destaca-se também a presença do colhereiro (Platalea leucorodia), por representar 90% da população nacional. É ainda de salientar a nidificação irregular de gaivina-dos-pauis (Chlidonias hybridus), a presença da águia-pesqueira (Pandion haliaetus), espécies raras no nosso país.
Durante a migração outonal de passeriformes transaarianos, o Paul do Boquilobo é um local importante, assim como,
é uma das principais áreas nacionais relativamente à alimentação e repouso dos anatídeos: o arrábio (Anas acuta), o zarro-comum (Aythya ferina), a marrequinha (Anas crecca), o pato-trombeteiro (Anas clypeata), a negrinha (Aythya fuligula), entre outros que, de Novembro a Fevereiro, nele se refugiam fugindo aos rigores do Inverno noutras paragens.
Quanto à restante fauna, salienta-se a presença de lontra (Lutra lutra), rã-ibérica (Rana iberica), cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis) e, entre os peixes, a boga-portuguesa (Chondrostoma lusitanicum) e o ruivaco (Rutilus macrolepidotus).
Actualmente, o Paul do Boquilobo sofre enormes agressões vindas do exterior. Problemas como os efluentes industriais, a expansão de espécies aquáticas infestantes, a regularização dos níveis de água para efeitos agrícolas representam, entre outros tantos factores, uma influência negativa no volume, na qualidade, tanto da água como da vegetação aquática, e na tranquilidade do local, condicionando portanto a presença e a nidificação das aves.
O Paul do Boquilobo alberga uma importante colónia de garças: a garça-boieira (Bubulcus ibis), a garça-branca (Egretta garzetta), o goraz (Nycti

Durante a migração outonal de passeriformes transaarianos, o Paul do Boquilobo é um local importante, assim como,

Quanto à restante fauna, salienta-se a presença de lontra (Lutra lutra), rã-ibérica (Rana iberica), cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis) e, entre os peixes, a boga-portuguesa (Chondrostoma lusitanicum) e o ruivaco (Rutilus macrolepidotus).
Actualmente, o Paul do Boquilobo sofre enormes agressões vindas do exterior. Problemas como os efluentes industriais, a expansão de espécies aquáticas infestantes, a regularização dos níveis de água para efeitos agrícolas representam, entre outros tantos factores, uma influência negativa no volume, na qualidade, tanto da água como da vegetação aquática, e na tranquilidade do local, condicionando portanto a presença e a nidificação das aves.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Lagoa de Pataias
A depressão ocupada pela Lagoa é constituída por solos arenosos, sendo a vegetação em volta pobre em espécies, devido à predominância de um ecossistema de pinhal, ao corte do mato e a outras acções humanas. A margem sul é a mais rica em vegetação terrestre/aquática, observando-se uma linha de vegetação lenhosa ripícola constituída por salgueiros (género Salix) e gramíneas típicas. Na parte adjacente da massa de água existe uma grande abundância de macrófitas aquáticas com a parte aérea emersa
, dominada por Phragmites australis e outras espécies do género Typha. Ao meio da Lagoa podem observar-se manchas de golfão-branco (Nymphaea alba) e, em vários locais perto das margens, plantas flutuantes da família das Lemnaceas. Podem ainda observar-se acácias (Acacia longifolia), espécie infestante de que existem exemplares ao longo das estradas e em áreas mais frescas.
Algumas das aves que podem ser observadas na Lagoa são o galeirão (Fulica atra), a galinha-de-água (Gallinulla chloropus) e o pato-real (Anas platyrrhnchus). Alguns anfíbios comuns, como o sapo-comum (Bufo bufo) e a rã-verde (Rana perezi), também podem ser observados facilmente. No caso dos peixes podem ser identificados a gambúsia (Gambusia holbrooki) e o ruivaco (Chondrostoma oligolepis).
Algumas das aves que podem ser observadas na Lagoa são o galeirão (Fulica atra), a galinha-de-água (Gallinulla chloropus) e o pato-real (Anas platyrrhnchus). Alguns anfíbios comuns, como o sapo-comum (Bufo bufo) e a rã-verde (Rana perezi), também podem ser observados facilmente. No caso dos peixes podem ser identificados a gambúsia (Gambusia holbrooki) e o ruivaco (Chondrostoma oligolepis).
Paul de Tornada
Paul da Madriz


terça-feira, 27 de março de 2007
Paul do Taipal


Em relação à fauna, esta área apresenta grande diversidade. As aves destacam-se, estão representadas, entre outras espécies, pelo pato-trombeteiro (Anas clypeata) e a galinha-de-água (Gallinula chloropus). Nos mamíferos salientam-se a lontra (Lutra lutra), a raposa (Vulpes vulpes) e a doninha (Mustela nivalis). Nos anfíbios encontramos o sapo-comum (Bufo bufo), o tritão-marmoreado (Triturus marmoratus), o tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai), a rã-verde (Rana perezi) e a rela (Hyla arborea).
quinta-feira, 22 de março de 2007
Paul de Arzila

Situa-se a cerca de 11 km a oeste de Coimbra, na margem esquerda do rio Mondego, com uma orientação aproximada de NNO para SSE. Trata-se de uma zona húmida com cerca de 150 ha que, à beleza da sua paisagem, associa um incontestável valor ecológico. É uma reserva com elevada biodiversidade, particularmente sob o ponto de vista faunístico, com várias espécies estritamente protegidas por convenções internacionais (FERRAND DE ALMEIDA et al., 1983).
O paul é uma baixa que se alonga de sul para norte, com um nível de 10 m para o lado da cabeceira, junto da Moita Santo, e de 8 - 9 m na Barroca Sargenta, faz a ligação com Insuas d'El Rei, já do rio Mondego. Seu comprimento é pouco mais de 6 km, sendo a largura média do vale de cerca de 300 m.
A área envolvente, constituindo um vale relativamente aberto, apresenta na linha divisória de água cotas da ordem dos 50 m ou pouco mais, sendo as suas encostas cortadas por linhas de água temporárias que descem para o paul.
Este é drenado por três valas denominadas, de nascente para poente, Vala dos Moinhos, Vala do Meio ou do Paul de Arzila, e Vala da Costa.
O verdadeiro paul é a zona alagadiça que fica para jusante do Casal das Figueiras, local a partir do qual a Vala do Meio tem um traçado absolutamente rectilíneo até quase à Barroca Sargenta, um pouco antes da confluência com o rio Mondego.
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